Futebol: arte, paixão e fúria...
Walter Estevam Jr
"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos..." - ensina Nelson Rodrigues. De fato, sem falar de literatura por estar avassalada pela anti-inteligência do copie-e-cole de citações estranhas atribuídas a quem nunca as escreveu, nas redes sociais, nem de política por já estar demasiadamente rebaixada a limites desastrosos, resta o futebol...
Arte, sem dúvidas, da qual pouco entendemos, ou seja, para quem toda bola é quadrada. Paixão, pois não importa o mérito do adversário: sempre vira peixe grelhado, galo frito ou filé de porco, para citar alguns casos. Para as multidões, cegas e em êxtase, os vinte e dois barbados de cuecão correndo atrás de uma bola só - sob as vistas de juízes com bem mais de uma mãe - cada jogo é, indiscutivelmente, o maior espetáculo da Terra: até se toca o Hino Nacional antes das partidas, banido que foi das instituições de ensino. E fúria!
Fúria que se manifesta nas "torcidas organizadas" que levam a extremos a citada falta de caráter, mas não para decidir uma partida no gramado, na arte e na paixão: sim, para barbarizar e até matar torcedores adversários, depredando o que encontram pela frente transformando o "espetáculo das multidões" num retrato do pior que há no ser humano. Há que bani-las definitivamente dos estádios e ruas, pois não querem a festa popular: querem sangue.
"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos..." - ensina Nelson Rodrigues. De fato, sem falar de literatura por estar avassalada pela anti-inteligência do copie-e-cole de citações estranhas atribuídas a quem nunca as escreveu, nas redes sociais, nem de política por já estar demasiadamente rebaixada a limites desastrosos, resta o futebol...
Arte, sem dúvidas, da qual pouco entendemos, ou seja, para quem toda bola é quadrada. Paixão, pois não importa o mérito do adversário: sempre vira peixe grelhado, galo frito ou filé de porco, para citar alguns casos. Para as multidões, cegas e em êxtase, os vinte e dois barbados de cuecão correndo atrás de uma bola só - sob as vistas de juízes com bem mais de uma mãe - cada jogo é, indiscutivelmente, o maior espetáculo da Terra: até se toca o Hino Nacional antes das partidas, banido que foi das instituições de ensino. E fúria!
Fúria que se manifesta nas "torcidas organizadas" que levam a extremos a citada falta de caráter, mas não para decidir uma partida no gramado, na arte e na paixão: sim, para barbarizar e até matar torcedores adversários, depredando o que encontram pela frente transformando o "espetáculo das multidões" num retrato do pior que há no ser humano. Há que bani-las definitivamente dos estádios e ruas, pois não querem a festa popular: querem sangue.
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